A compaixão pode ser descrita como uma disposição, genuína, de compreender e de buscar aliviar o sofrimento alheio. Com base na percepção de que os outros têm tanto direito ao bem-estar quanto nós mesmos, ela foi associada por estudos à tendência de mostrar gratidão e de enxergar erros como oportunidade de aprendizado. E, ao contrário do que prega o senso comum, essa “virtude” não é inata. Pode ser desenvolvida por meio de exercícios mentais simples, capazes, segundo estudo publicado no Psychological Science, de modificar circuitos neurais subjacentes a esse sentimento.
Pesquisadores do Centro de Investigação de Mentes Saudáveis, no Centro Waisman da Universidade Wisconsin–Madison, orientaram voluntários a fazer meditação compassiva, uma antiga técnica budista que ajuda a despertar sentimentos de compreensão e cuidado em relação aos outros. Basicamente, eles deviam imaginar uma pessoa que passava por algum sofrimento e desejar que ele fosse aliviado. Para ajudar a manter o foco durante o exercício, repetiam frases como “Que você fique livre da dor. Que você sinta alegria e conforto”.
Conduzidos por instruções de áudio – meia hora por dia, durante duas semanas –, os voluntários se concentraram em entes queridos, em si mesmos e até em estranhos e pessoas com quem tiveram conflitos. Os autores do estudo relatam que, depois do experimento, os voluntários revelaram maior comportamento altruísta em um jogo on–line de “distribuição de renda” – cedendo por vezes parte de seus ganhos a outro jogador que havia sido propositalmente “injustiçado”. Além disso, exames de imageamento cerebral, realizados antes e depois do experimento, detectaram alterações na resposta cerebral dos participantes quando viam imagens de pessoas sofrendo. Mais especificamente, os cientistas observam aumento da atividade em áreas como o córtex parietal inferior, associado à empatia, e o córtex pré-frontal dorsolateral, envolvido na regulação de emoções negativas.
Para o psiquiatra Richard J. Davidson, diretor do Centro de Investigação de Mentes Saudáveis, a compaixão é flexível e pode ser treinada, como as habilidades cognitivas e físicas. “Aplicados nas escolas, por exemplo, exercícios que buscam aprimorar esse sentimento podem ajudar a combater o bullying e, consequentemente, evitar sofrimentos que são gatilhos para transtornos psíquicos. Também podem ser úteis para todas as pessoas, principalmente as que sofrem de ansiedade social”, diz.
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